A Comunicação Organizacional ou Corporativa compreende um conjunto complexo de atividades, ações, estratégias, produtos e processos desenvolvidos para reforçar a imagem de uma empresa ou entidade (sindicatos, órgãos governamentais. ONGs, associações, universidades, etc) junto aos seus públicos de interesse (consumidores, empregados, formadores de opinião, classe política ou empresarial, acionistas, comunidade acadêmica ou financeira, jornalistas etc) ou junto à opinião pública.
A função de Relações Públicas (RP), predecessora da comunicação empresarial (Comcorp), surgiu para atender a uma necessidade. Embora as empresas não tivessem uma estratégia específica para a comunicação, muitas vezes tinham de responder a públicos externos, que quisessem ou não. À medida que novas leis forçaram as empresas a se comunicar em muitas situações até então inéditas, a necessidade constante de respostas significava que seriam necessários recursos para gerencias o fluxo das comunicações.
Mais recentemente, a comunicação empresarial continuou a evoluir para atender as demandas dos ambientes de negócios e regulamentadores em constante mudança. Na virada do milênio, vários escândalos financeiros no mundo empresarial resultaram na elaboração da Lei Sarbanes-Oxley de 2002, que tornava a divulgação plena, a transparência e a responsabilidade corporativa normas esperadas de empresas grandes e pequenas. A necessidade de manter o nível de transparência elevou a comunicação organizacional nas empresas a um novo nível estratégico.
Um dos primeiros problemas que as organizações enfrentaram na estruturação de seu esforços de comunicação foi decidir entre manter toda a comunicação focada por meio da centralização da atividade sob um executivo sênior, na matriz, ou descentralizar as atividades e permitir que as unidades de negócios independentes tenham autonomia para lidar com a comunicação. O modelo centralizado fornecia uma maneira mais fácil de as empresas alcançarem equilíbrio e de controlarem todas as atividades de comunicação. O modelo descentralizado, entretanto, conferia ás unidades de negócios mais flexibilidade na adaptação as suas próprias necessidades. Os mesmos desafios estruturais permanecem hoje, e a resposta ao debate da centralização/descentralização, em geral, depende do porte da empresa, da dispersão geográfica dos seus escritórios e da diversidade de seus produtos e serviços.
Alguns depoimentos:
“Esforço conjugado das áreas de comunicação, de modo a promover um nível de interdisciplinaridade de departamentos, otimizando as relações da organização com seus ambientes interno e externo.”
Prof M.s. Marta Martins - UEL Universidade Estadual de Londrina - PR
“Funciona como apoio à gestão do negócio e permite imprescindível apoio para o relacionamento da empresa com os diversos públicos com as quais ela se relaciona e isso é cada vez mais vital para o sucesso de qualquer negócio, em qualquer setor.”
Marco Antônio Lage - Diretor de Comunicação da Fiat
“É a capacidade das organizações de se integrarem aos mais diversos públicos, comunicando-se de maneira efetiva e respeitando as características e interesses de cada um. Cabe às empresas, por meio de suas estratégias organizacionais, comunicar sua visão, missão e valores para cada um dos seus públicos.”
Aislan Greca - Relações Públicas Petrobrás
Fontes:
ARGENTI, Paul. Comunicação Empresarial, 2006.
comunicacaoempresarial.com.br
DVD O que é Comunicação Organizacional. Aberje 2008