Como post inicial, nada mais plausível do que estabelecer um conceito sobre o assunto o qual este blog leva o nome.
Para conceituar Comunicação de Crise, é preciso prioritariamente definir o que é CRISE:
Segundo ARGENTI, 2006, “uma crise é uma catástrofe séria que pode ocorrer naturalmente ou como resultado de um erro humano, intervenção ou até mesmo intenção criminosa. Pode incluir devastação tangível, como a destruição de vidas ou ativos, ou a desvastação intangível, como a perda da credibilidade da organização outros danos de reputação. Estes últimos resultados podem ser consequência da resposta da gerência à devastação tangível ou resultado de erro humano.”
A partir da ideia de que Comunicação “é o processo de de seres humanos respondendo ao comportamento simbólico de outras pessoas” (ADLER), transferimos esse conceito para as organizações. A comunicação organizacional é a versão complexa da comunicação como um processo de seres humanos, pois está envolvida com estruturadas e diversificadas teias de relacionamento em torno dos processos de cada organização.
Com base nisso, pode-se considerar que Comunicação de Crise é a comunicação de organizações para seus públicos , voltada para a divulgação e disseminação de informações e orientações, de modo a comunicar desastres que afetam suas estruturas, que podem incluir destruição de vidas ou ativos, perda de credibilidade da organização ou outros danos de reputação. Trata-se de uma comunicação planejada que deve estar alinhada ao pensamento, aos negócios e aos objetivos do empreendimento, sendo que um dos impactos mais sérios se dá na reputação da empresa, ocasionando a perda de confiança dos seus funcionários, acionistas e consumidores ou clientes.
Ao se estruturar um plano de gerenciamento de crises, é preciso observar quatro principais caraterísticas da crise:
1 – elemento surpresa
2 – informações insuficientes
3 – ritmo acelerado dos eventos
4 – investigação detalhada.
Segundo ARGENTI, o primeiro passo para se pensar uma comunicação de crise é entender que qualquer empresa pode se ver mergulhada numa crise e que crises são exclusivas mas algumas caraterísticas comuns são compartilhadas, como pôde ser visto acima.
No próximo post discutiremos melhor sobre comunicação de crise e comunicação na crise.
Boa Tarde,
ResponderExcluirpode me indicar a referência bibliográfica do ARGENTI, 2006? Achei interessante o que foi exposto aqui no blog e gostaria de ler a fonte.
Obrigada