segunda-feira, 30 de maio de 2011

Papel da redação empresarial na comunicação de crise


Comunicar-se bem durante uma situação de crise assim como na sua prevenção é de extrema importância, através da elaboração de um plano de comunicação. Para tanto uma redação empresarial faz-se necessária pois quando se fala de comunicação de crise fala-se na elaboração de informações a serem produzidas diariamente, para uma diversidade de destinatários: acionistas, empresas coligadas, prestadoras de serviço público interno e externo.
Uma boa redação empresarial implica na busca da uniformidade dos textos que devem permitir uma única interpretação, portanto, a palavra utilizada deve ser capaz de informar com o máximo de precisão e objetividade, sendo simples o menos rebuscado possível sem o uso de neologismo, clichês e lugares comuns, sendo importante para que a empresa obtenha um bom resultado numa comunicação de crise.

Fonte: www.conteúdo.org/português/como-fazer-redacao-empresarial.

domingo, 29 de maio de 2011

Como avaliar o desempenho da comunicação nas crises

Entre as questões que preocupam os executivos e gestores de comunicação é como avaliar o desempenho da comunicação durante as crises. As crises expõem as organizações perante a opinião pública levando a perda de credibilidade ou outros danos à reputação. Dessa forma, como avaliar a performance da organização num evento de crise?

O especialista em gestão de crise, Jonathan Bernstein, através de cinco princípios da comunicação na crise, convencionados por ele, desenvolveu "um método rápido e fácil" que pode ser usado por qualquer organização ou pessoa para avaliar o desempenho numa situação de crise e os padrões que eles devem medir antes de prosseguir numa resposta à crise.

A efetiva comunicação de crise é:

Imediata:
Neutralizar rumores. A primeira hora faz toda a diferença;

Compreensível, sentimental, misericordiosa:
Leva em conta os sentimentos dos impactados. Trata-se de uma variável subjetiva.

Honesta:
A verdade é melhor que a omissão. Embora haja uma descrença comum de que nem tudo que ocorre é oficialmente relatado, é preciso se pautar nesse princípio mesmo que represente riscos.

Informativa:
A informação é necessária. As mensagens devem ter os mesmos fundamentos de informação utilizados para explicar a crise embora seja adaptada de acordo com os seus diversos públicos.

Interativa:
Nunca deixar sem respostas. Estabelecer um canal para contato.

A avaliação do desempenho pode ser feita através de uma escala que se atribui de A ( a melhor nota) a F (a pior) para cada um dos ítens citados acima observando as seguintes condições:

Resposta inicial x Depois de duas semanas.

Bernstein porém deixa claro que se trata de uma perspectiva subjetiva na avaliação da comunicação, não se tratando de uma resposta operacional.

Fonte: http://bernsteincrisismanagement.blogspot.com/

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Com quem falar em momento de crise.


              Todo comunicador tem a plena consciência, que em qualquer processo de comunicação, o ato de comunicar baseia-se em como o receptor decodifica a mensagem. Nesse caso, o objetivo precípuo da comunicação é informar o ocorrido a públicos diversos, exigindo do comunicador a habilidade precisa de adaptar-se ao tipo de público (comunicação não é o que eu falo é o que o outro entende).
Em uma situação de crise o público alvo varia de acordo com o seguimento no qual a empresa estar inserida, em geral são comuns, independente do campo de atuação da empresa, o público interno, externo e ainda o público misto.
O público interno é uma denominação dada a um conjunto de indivíduos que mantém alguma espécie de vínculo institucional como empresa ou organização como, por exemplo, diretores, funcionários e familiares destes, eles estão diretamente ligados ao bem-estar da instituição.
O público externo inclui os consumidores dos produtos e serviços oferecidos pela empresa e ainda a imprensa, considerada como um público externo intermediário, visto que, encontra-se na posição de intermediadora entre a organização e a sociedade.Há ainda, o público misto que é composto por fornecedores e pela comunidade localizada ao redor da instituição.Dessa forma fica clara a necessidade de identificar o receptor e adequar a mensagem ao mesmo.
A falta de comunicação em um momento de crise pode acarreta sérios danos a imagens da empresa, a muito tempo ouso a minha vó dizer: Quem cala consente.Danos a imagem de instituição provoca a perca de credibilidade e confiança perante a opinião pública, com prejuízo dobrado para as prestadoras de serviço já que um dos pilares que sustenta a sua atuação é a relação de confiança com o público consumidor . A comunicação da crise deve ser imediata evitando assim boatos, interpretações errôneas sobre o fato ocorrido e informações soltas e desencontradas gerando histórias sem pé nem cabeça.
Cabe ao porta-voz passar em sua mensagem clara, com segurança (mostrar que a empresa tem o controle da situação, isso evitará pânico) e que deixe transparecer ao público a pretensão da empresa em restabelecer a normalidade o mais rápido possível. 

sábado, 14 de maio de 2011

Comunicado de crise

Comunicar-se com rapidez e frequência é um dos passos importantes a serem dados em relação à comunicação durante a crise. É necessário evitar o silêncio e adiamento de respostas, assim como, declarações desordenadas e de improviso, pois ao mesmo tempo que uma informação tardia pode ser fatal em gerenciamento de crise, deve-se ter cuidado na emissão de mensagens em primeira mão e desencontradas.

A empresa nesse momento deve passar seus valores e mostrar o compromisso de assistir envolvidos e  afetados pela crise, definindo quais os públicos devem ser tratados prioritariamente a fim de convergir esforços para manter contato direto com esses públicos.

O comunicado abaixo é um exemplo de como uma empresa se comunica com o público num dado momento de crise.

Fontes:
ARGENTI, 2006.
Comunicado publicado no jornal Correio da Bahia, Salvador-BA, no dia 04/05/2011

ADMINISTRAÇÃO DA COMUNICAÇÃO DE CRISE?

Consiste em todas as iniciativas que uma organização precisa tomar para informar seus públicos, interno e externo e, com isso, visa diminuir o desgaste causado pela ocorrência de crise à imagem da marca.
Situações de crise podem ocorrer de várias formas tanto de catástrofes naturais, conflitos políticos ou má administração. Nestas circunstâncias, observa-se que a comunicação é imprescindível para iniciar um plano de metas para solucionar as adversidades. Quando uma crise de uma empresa afeta a sociedade a imprensa passa a ser o modal principal de comunicação, então para administrar uma ocorrência de crise de tal proporção com êxito são necessárias atitudes tais como: agilidade na comunicação, assumir a responsabilidade da crise, transparência no tratamento com a imprensa e porta-vozes estrategicamente escolhidos.
Através do vídeo “Comunicação em situações de crise” explicaremos exemplos recentes sobre como algumas empresas administraram uma situação de crise.


terça-feira, 10 de maio de 2011

Períodos de crise



Na emergência de uma crise – um acidente na fábrica, a demissão de um grande número de funcionários, a identificação de uma falha em um de seus produtos -, o comportamento esperado é o do “jogo aberto”, numa interação saudável com os públicos envolvidos e com a própria sociedade. Na sociedade da informação, não se pode esconder a verdade, sob pena de comprometer, definitivamente, a imagem. Quase sempre, a opinião pública penaliza mais as organizações que escondem os erros do que aquelas que os assumem e tomam medidas concretas para superá-los, porque, afinal das contas, as falhas acontecem muitas vezes à persistência do esforço das organizações.
Toda empresa que participa do mercado competitivo está sujeita a ver seus produtos, representantes e/ou sua marca envolvidos em exposições negativas.
Não há regras claras e definidas para administrar situações de crises. O que existe são as referências básicas a serem seguidas no sentido de evitar ou minimizar os efeitos perversos da “publicidade” sobre os fatos negativos ocorridos.
Nenhuma empresa está imune a crises. E, dificilmente elas se repetem, fazendo de cada caso um problema específico, onde são necessários procedimentos particulares.
É preciso estar preparado para tais situações, seja qual for o nível hierárquico que você ocupe, pois não é descartado que a situação de crise aconteça justamente no seu setor (um acidente de trabalho com morte ou um incêndio, por exemplo).
Quanto maior a exposição de uma empresa e/ ou de seus produtos, maior a necessidade de pensar em prevenção de situações de crise.
Antecipar-se aos fatos é o grande segredo de um eficiente programa se administração de crises e essa ação pode se tornar mais eficiente observando-se três aspectos: dispor de interlocutores competentes, viabilizar ações rápidas, realizar simulações. (BUENO, 2003:13)